terça-feira, 9 de junho de 2015

Sofro de dromomania e não só.

Sofro disso e não é pouco. E não é muito...bastante até. 
Descobri o nome hoje, mas os sintomas já os tenho desde muito cedo.
Resumindo, tenho a doença do viajante e espero que nunca tenha cura.
Meti-me na cabeça quando tinha 9 anos, durante a primeira viagem sem os meus pais para a Alemanha, que iria dar a volta ao mundo, pelo menos uma vez. Não ofereci qualquer tipo de resistência a essa ideia louca e cá estou eu com 32 anos a cumprir essa vontade cada vez que eu posso.

Tenho um mapa mundo gigante no meu quarto e não há melhor sensação do que riscar mais uma cidade onde já tive oportunidade de estar. Mas cada vez que olho para ele, normalmente quando me deito ou quando acordo -  se não estiver atrasada -  apercebo-me que ainda faltam muitos países, faltam muitas cidades. Segundo os meus cálculos (mentira, foi através de uma app) já viajei 14% do mapa. "Só????" pensei eu. Conclusão, a próxima viagem já foi marcada: New York. Hell yeahhhh baby! Esta viagem já estava na lista há anos e dia 24 de Julho pareceu-me uma óptima data para dar mais um rabisco no mapa.

Dei esta volta toda no assunto para dizer que ao ler este artigo interessante sobre "A World of Languages" percebi que talvez por eu ser dromomaníaca (?), que isso tens os seus efeitos secundários. Um deles é a de querer sempre aprender novos idiomas. Sempre tive interesse de entender e de querer comunicar na língua dos locais por onde viajo. A memória é que me tem traído ultimamente, mas isso seria assunto para outro post.
Ainda sobre esse mapa de línguas, só tenho uma coisa a dizer aos chineses:
- Menos, China. Menos.


Obrigado ao Jorge Teixeira pelo share do infográfico.


 Link do artigo